Gastronomia

Palmela é rica em produtos de qualidade que constituem a base da sua gastronomia.
Comece com a cremosa Manteiga de Ovelha e o afamado Queijo de Azeitão, produto certificado de renome, ideal para acompanhar o pão caseiro. Delicie-se com o sabor genuíno da típica sopa “Caramela”, das favas à “Palmeloa”, do Coelho com feijão à moda de Palmela, do Cozido do Capado ou da Galinha Acerejada, e termine com uma suculenta Maçã Riscadinha, que encontra apenas durante os meses de Julho e Agosto.
Na doçaria, destacam-se a Fogaça de Palmela, o Santiago, o Palmelense, o Bolinho de Amêndoa, a Pêra cozida em vinho Moscatel, a Tarte de Maçã Riscadinha, o Arroz doce com leite de ovelha, os Suspiros e o Bolo de Família.
Fundada em 2002, a Confraria Gastronómica de Palmela tem como objetivos o levantamento, defesa e promoção da gastronomia portuguesa – em particular a do concelho de Palmela –, tanto a nível regional e nacional como no mercado internacional. Colabora com outras entidades, confrarias gastronómicas e ordens enófilas e participa em eventos gastronómicos.
Com o intuito de promover a notoriedade da marca turística Palmela, como território associado à gastronomia, aos produtos locais de qualidade e às boas experiências que proporciona a quem o visita, foi lançado em 2010 um programa de promoção gastronómica da região, designado por “Palmela – Experiências com Sabor!”.

 

Vinhos

De qualidade certificada e aroma inconfundível, os vinhos de Palmela diferenciam-se entre tinto, branco e moscatel. Nos tintos, é a casta Castelão (“Periquita”) que predomina, dando origem a vinhos encorpados, de cor intensa e aroma cheio, com toques de frutos secos e especiarias.
Os brancos derivam de castas como Fernão Pires e Moscatel de Setúbal, com boa estrutura e aroma frutado. As castas Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo dominam nos vinhos generosos, para oferecer o centenário “Moscatel de Setúbal”.
Grande parte da história de Palmela está profundamente ligada à sua importância como região vitivinícola. Desde os tempos mais remotos que se pratica a cultura da vinha, por a região reunir as condições adequadas de solo e clima para a produção de grande variedade de vinhos. A sua fama deve-se à gama de castas existentes, predominando nas tintas o tradicional castelão enquanto que, nas brancas, se destacam Fernão Pires e Moscatel.
A cultura da vinha na região tem um passado longínquo, admitindo-se que tenha sido introduzida na Península Ibérica – Vale do Tejo e Sado (em cerca de 2000 a.C.) – pelos tartéssios, que estabeleceram negociações comerciais com outros povos permutando diversos produtos, entre os quais o vinho.
A Região Vitivinícola da Península de Setúbal desdobra-se em três denominações distintas: a D.O.C. Palmela, a D.O.C. Setúbal e o Vinho Regional Terras do Sado.
É uma região dominada pelas castas tintas, com cerca de 80% do encepamento total. No concelho de Palmela a casta castelão – mais conhecida na região por «Periquita» – ocupa 95% da área de tintas; no entanto, para além de outras castas nacionais, assinala-se a entrada de outras como Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Cabernet Blanc e Pinot Noir e Blanc.
Quanto às castas brancas, as mais representativas na região continuam a ser a Fernão Pires e a Moscatel de Setúbal, sendo esta última responsável pelo vinho generoso conhecido com o mesmo nome.